quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Adriano Nunes: “Deste estranho arcabouço”

“Deste estranho arcabouço”


Só ruídos de rodas
Sobre as ruas, ao longe,
Alongam-se, aqui, onde
Moro em mim, entre rotas

De desejos e nomes
Que muito me consomem.
Vez ou outra até ouço
O silêncio que brota

Deste estranho arcabouço
De memórias e fontes.
São rasuras e notas
De rodapés, em volta.

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