"Dos sóis do metro"
Aquele aperto
No cerne de
Tudo, que fere
Este portento -
E fere mesmo
Muito! - que quer
Dos meus anseios,
Que quer do que
Eu penso ser?
No cerne de
Tudo, que fere
Este portento -
E fere mesmo
Muito! - que quer
Dos meus anseios,
Que quer do que
Eu penso ser?
Talvez Euterpe
Não desconverse
Nem por um breve
Momento, certa
De que não deve
Ser outro medo
Dos sóis do metro,
Do ritmo elétrico
Do astuto Eros,
Não desconverse
Nem por um breve
Momento, certa
De que não deve
Ser outro medo
Dos sóis do metro,
Do ritmo elétrico
Do astuto Eros,
Que me faz ter-
Minar o verso.
Minar o verso.
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