"Que se dá adentro?"
Estamos no mesmo barco furado.
Pode ser que a nado cheguemos lá.
Mas eu não sei nadar.
Eu não sei nadar, é fato!
Eu não sei de nada.
Talvez a água nos devolva ao lar
De algumas metáforas
Que se amalgamam fora d'água.
Para nada?
Feito a tua última desculpa esfarrapada?
De novo repito e advirto:
Eu não sei nadar
Se nadar for preciso.
Já sou náufrago convicto, eu sei.
Estamos no mesmo barco,
Pode ser que a nado cheguemos lá.
Mas eu não sei nadar.
Eu não sei nadar, é fato!
Eu não sei de nada.
Talvez a água nos devolva ao lar
De algumas metáforas
Que se amalgamam fora d'água.
Para nada?
Feito a tua última desculpa esfarrapada?
De novo repito e advirto:
Eu não sei nadar
Se nadar for preciso.
Já sou náufrago convicto, eu sei.
Estamos no mesmo barco,
Sem bússola ou rádio nem lei.
Do meio do seio do sumo do mar alto
Como intactos voltaremos?
Como voltaremos antes de sábado?
Como voltaremos
Sem rédeas, revoltas, remorsos e remos?
Como rasgaremos as tripas de cada momento
Se ainda não me condenei
Ao que em mim não compreendo?
Que se dá adentro?
Do meio do seio do sumo do mar alto
Como intactos voltaremos?
Como voltaremos antes de sábado?
Como voltaremos
Sem rédeas, revoltas, remorsos e remos?
Como rasgaremos as tripas de cada momento
Se ainda não me condenei
Ao que em mim não compreendo?
Que se dá adentro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário