"alegria ao que se declara"
como não se permitir a
alguma estética mentira?
como não querer mudar a
vida, essa arquitetura rara
feita de quimera e atrofia ?
eis a roleta-russa, fria: a
mesma dor em dose pequena
ou nova ilíada pra helena?
como poder sucumbir a
o poema que o peito admira
e assim ver-se amalgamar a
alegria ao que se declara?
eis a cicuta, dia a dia:
tudo que não se remedia,
o caos que o sentir condena
a repetir vã cantilena.
3 comentários:
adriano, perguntas que só cabem em alguém com o seu coração generoso e afetivo...
belíssimo!
acabo de ler que haverá um livro. ah! graças aos deuses!
a capa do gal... o que poderia ser mais perfeito? bem, para mim o lançamento no rio de janeiro. eu seria a primeira da fila, amigo!
um beijo.
Excelente, meu amigo!
(linda a capa, sugestiva)
Beijo
Olá, Adriano.
Não sei ao certo como cheguei até o seu blogue, mas não importa! O mais importante foi que cheguei e pude matar a minha sede de versos nesses poemas maravilhosos que aqui encontrei.
Vc escreve lindamente!
Sigo-te, para não perder mais o caminho de volta. :)
Grande abraço!
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