"Paquera"
Do lar,
Atiro-me aos
Desvãos
Do além
Do alcance
Do campo
Da minha
Visão,
Abrigo-me
No largo
Espectro
Do cérebro
Dos sonhos
Que são.
Escondo-me
Num ponto
Atrás
Da córnea.
Então,
Sem volta,
Devolvo-me
Ao cosmo
Depois
Da porta.
A fresta,
Lá fora,
Mais fecha-se:
Um flerte
Não resta,
Nem pálpebra
Alerta.
A vida
Esvai-se
Insólita,
Sozinha,
Completa.
2 comentários:
Muito bom! Escrevi sobre espectro ontem, mas sob outro ponto de vista.
Adorei o seu!
Beijo.
Cara Lara,
Que bom que você gostou do poema. Ah! Estou seguindo o seu blog!
Grato,
A. Nunes.
Postar um comentário