"Montanha-russa" - Para Régis Bonvicino
Devagar
o m ó v e l v a i
pelo t r i l h o subINDO
SUBINDO SUBINDO SUBINDO SUBINDO...
DE REPENTE,
DESPRENDE-SE E DESPENCA e desce
e desce
e
desce
o
b
e
d
e
c
e
n
d
o
à
grávida gravidade
LoOpInGs
graus SESSENTA e TREZEntos
V A AA AA AI IIII III II I e vem
VeM e V a I
de mil m o v i m e n t o s.
Frio na barriga do artista,
Ululante alegria,
Mais que susto.
dIvAgAnDo A mEnTe VaI...
SseEnnTTiInNdDoO Ee PpEeNnSsAaNnDdOo...
E quando, à tez de um instante qualquer,
Tudo parece findar, forma-se
Um ciclo constante,
Qual signo
Em um verso de Baudelaire.
Nenhum comentário:
Postar um comentário