"Prescrição" - Para Péricles Cavalcanti
Entre um verso e outro, vou
Percebendo o quanto sou
Solto: por vezes, alço voo...
Invento um cérebro novo.
Onde fica o fim do poço?
Vejo que nada mais ouço.
Traços ou troços? Bem, roço
O eco do ser, arcabouço
De um mundo e outro. Talvez,
Um pouco de mim, de vez.
Mas com quanta lucidez,
Sou eu do encéfalo à tez?
Um comentário:
Identificação total com este poema. Confira, se quiser, no www.espacointertextual.blogspot.com
Postar um comentário