"Pela fresta da fechadura" - Para Antonio Cicero
Deus existe e nos mata
De medo.
Eu sou livre e mais nada
Desejo.
Na praia,
Outros deuses estão
Na graça
Dos olhos e das mãos,
Vendendo qualquer tara...
Eu vejo-os!
Afrodites, Apolos...
Na areia, Eros, Iaras...
Tudo se faz num dia
Sem pressa.
Que onda doida agora essa?
Seria
Tolice crer na vida
Além
Dessa nossa, meu bem.
Duvida
De quê? Deus há e não há
Como ir
Em frente... Tomo um rumo,
Sozinho, diferente.
O mundo
É tudo
Que não penso... Mas amo-o
Assim:
Sentindo-o no poema,
Cercando-o no poema,
Vivendo-o
Sem fim.
5 comentários:
Muito bom poema amigo, você cada vez melhor, grande beijo.
Isabel Santos.
Particularmente bem concebido e com um ritmo que me cativou.
bjs
Meu amigo Adriano
Tenho pena de não ser um crítico de poesia, de poder analisar este seu poema de uma maneira mais intelectual mas o meu saber é só sentimento por isso é com ele que me expresso. E ele me tocou e me identifico com ele. Bem hajas pelo bem que fazes a pessoas como eu.
Beijinho.
Isabel
Belo poema, Adriano.
Agradeço o comentário no meu blog, e aproveito para avisar que abri um novo:
http://doisz.blogspot.com/
Um abraço!
Dado
Adriano,
agradecido pela dica do gadget!
Abração,
Dado
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