"Entre formas e métricas, a fundo"
Retido nos poemas, nesse mundo
De signos enigmáticos, prudente
Faz-se o olhar e, encantada, a minha mente.
Todo o meu eu alegra-se profundo,
Enquanto teço um verso confidente.
Entre formas e métricas, a fundo,
Sobre o que sei sentir, em ser me fundo.
Feito nuvem no cosmo, tão somente,
Atravesso lugares, o momento,
Povos, pedras, misérias e memória.
Não há verdade em nada nem adentro.
Apenas paira a essência provisória
Da existência de tudo sobre o centro
Do que quer o pensar, a bruta História.
3 comentários:
Soneto, para já.
O resto:
O poeta é um fingedor...
Um abraço
Estou como o Vieira Calado, este teu poema fez-me lembrar a Autopsicografia de Pessoa.
Só que tu irradias luz, meu amigo.
Beijinho e bom fim de semana.
Isabel
Isabel e Vieira,
Obrigado pelas palavras!
Abraço forte em ambos!
Adriano Nunes.
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