"Cotidiano"
Varrem o céu matutinos vértices
Da aurora. Não há nenhum vestígio
De deuses na manhã: são só restos
Das áureas metáforas da vida,
A fotossíntese do caos íntimo,
Das fábricas de fugas e tédios,
Do transe torpe, do enigma pétreo,
Ruídos, regras, ringues e riscos.
3 comentários:
Meu amigo, Adrian,
tu escreves poemas belos, diferentes. Estou estudando crônica com o escritor e poeta, Fabrício Carpinejar. Estou aprendendo muito. Ele disse que eu tenho talento, e reconheço que minha maturidade não é o suficiente para que que a minha escrita seja literária. Colherei e colherei o máximo que puder nas oficinas para que um dia eu chegue ao ponto de ouvir de algum literato: Magnífico.
Grande abraço!!!
Marcos Seiter
Há dias assim, mas como o dizes de forma tão bela!
bj
Marcos,
É bom saber que você está estudando: é assim que se cresce! Não é preciso nenhum literato dizer "magnífico"... Uma obra se faz completa quando, em silêncio, diz por si só, isto é, quando a dimensão da criação artística não se conforma com a própria perfeição!
Boa sorte e continue escrevendo, mesmo que o "magnifíco" pareça inatingível!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
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