"No cérebro das coisas que são"
Longe de acasos... Poema antigo
Abrigado no meu coração,
Entre os sonhos, a constatação
Da alegria que agora persigo.
Longe da lida? A leve lembrança
De Ítaca: a densa dispersão
No cérebro das coisas que são
Miragens, o porto que me alcança.
Não será só sinapse incontida
Sobre o papel, a plena ilusão,
Babel em minha massa cinzenta?
Assim, prefiro a linda fusão
De imagens e sons que me atormenta
Aos louvores e louros da vida!
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