"Em mim, só por um dia!"
Tendo que sentir tudo,
Sinto. O mundo é sem fim,
Enquanto, dentro, em mim.
Ai, por que, às vezes, mudo
O pensamento? Agora
Pesa todo o momento:
Em que impulso me invento?
Que Cila me devora?
Sonhei ter coração,
Teatro e algaravia...
Que densa sensação
Ser quem me perderia
(As fugas, quais serão?)
Em mim, só por um dia!
Um comentário:
Os versos nos devoram e nós os devoramos. Sentir é assim.
Amei teu poema, Adriano.
Beijo.
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