"Porto de pedras"
Do sobrado descrevo o coração
Que pulsa na cidade, o céu, os mares,
Os vértices de mármore, os pilares
Dos vastos devaneios da visão.
O meu ser se congela na emoção
E pra sempre se prende à poesia
Da paisagem. Em mim, o sol viria
Vertigem de linguagem e canção,
Sobretudo se se amalgama a ossada
Do limite das praias, do desvio
Da voz, no infinito que livre brada.
Cais, postes, praças, casas elogio,
Porém falta a palavra pra ser dada
À miragem de pedra, ante o estio.
2 comentários:
adriano:
a vertigem da linguagem pode ser
o encontro.
um abraço.
romério
Adriano,
Um poema com belas imagens. Encantador!
Tem um “mimo” para você no Nudez Poética.
Abraços,
Lou
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