"De sabê-los em mim, agora, assim"
Dizer do amor o amor já decantado
Em cada verso escrito, não por mim,
Mas por antigos bardos que a meu lado
Abrigo sempre, mestres do sem-fim
Em cada verso escrito, não por mim,
Mas por antigos bardos que a meu lado
Abrigo sempre, mestres do sem-fim
Estético, do gênio que tem dado
À existência o sentido raro, enfim,
Imergir em meu metro o sonho alado
De sabê-los em mim, agora, assim.
À existência o sentido raro, enfim,
Imergir em meu metro o sonho alado
De sabê-los em mim, agora, assim.
Oh, poetas queridos, qual o bem
Maior poderá ser do que o contato
Que tive com os sóis vossos e além?
Maior poderá ser do que o contato
Que tive com os sóis vossos e além?
Oh, quartos, Grécias, Ítacas! De fato,
Sei que estive em épocas que já nem
Têm como expostas ser de modo exato!
Sei que estive em épocas que já nem
Têm como expostas ser de modo exato!
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