sábado, 2 de julho de 2011

Adriano Nunes: "Liame estreito"

‎"Liame estreito"


O verso, mesmo
Dentro do tempo,
Não tem momento:
Vem quando quer

Dar-me sossego.
Quando não quer,
Finge qualquer
Estorvo sério

E some, certo
De que o meu ser
Vis regras segue.
Às vezes, sente

Que é parte de
Minha genética e
Logo regressa...
Há meses, tento

Mantê-lo preso
À consciência e
Ao que desejo.
Então, percebo o

Liame estreito
Entre as ideias,
A folha e o preço
Pago: Somente

Um rastro, espectro
De ilusão, resta.
Agora quer
Deixar-me alegre

Co' o seu regresso
Mágico. Ó verso,
De mim por que en-
Fim não se despe?




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