"Esse vil costume antigo"
Tentando conquistar o
Os afagos de um escravo
De Polião, belo e caro,
Chamado Alejo (Alexandre?),
Virgílio, passa-se por
Coridão, bardo pastor,
Na grã Segunda Bucólica,
E dá das riquezas mostras,
Dizendo ter isto e aquilo,
Prometendo o infinito,
Se possível, por amor.
Porém só riso e desdém
Ouvia, e mais nada além.
Dinheiro nem tudo tem.
Talvez, ó leitor, vê bem,
Esse vil costume antigo
Tenha os michês de agora
E os garotos de programa,
Que sequer fingem na cama
Amar presentes e grana,
Mesmo até criado, embora
Não devamos afirmar
Que o culpado foi Virgílio.
Os afagos de um escravo
De Polião, belo e caro,
Chamado Alejo (Alexandre?),
Virgílio, passa-se por
Coridão, bardo pastor,
Na grã Segunda Bucólica,
E dá das riquezas mostras,
Dizendo ter isto e aquilo,
Prometendo o infinito,
Se possível, por amor.
Porém só riso e desdém
Ouvia, e mais nada além.
Dinheiro nem tudo tem.
Talvez, ó leitor, vê bem,
Esse vil costume antigo
Tenha os michês de agora
E os garotos de programa,
Que sequer fingem na cama
Amar presentes e grana,
Mesmo até criado, embora
Não devamos afirmar
Que o culpado foi Virgílio.
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