terça-feira, 7 de junho de 2016

Adriano Nunes: "À tez do momento"

"À tez do momento"

Dou-me ao verso, certo
De que o que mais quero
É isso: escrever,
Ver signos nascer
Do íntimo metro,
Por prazer. Confesso
Que de arte impregno-me,
Entre ritmos e
Rimas, sóis tão belos,
Porque tudo peso
Em mim. Eis o que
- Não vês? - posso mesmo,
À tez do momento:
Um soneto ser!

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