"Elizabeth chegou!"
Elizabeth chegou.
A algaravia confirma
A sua chegada.
Que será que trouxe distinto
A grande Elizabeth
Dos ruínas de Alijazerbawdek?
Sim, Elizabeth chegou.
Os gritos tantos e a correria brusca
A sua presença constatam.
Que será que trouxe diferente
A magnânima dama
Dos desertos de Oliurkidum?
De fato, falas e feitos forjam
A chegada de Elizabeth.
Até os mortos põem-se em vigília
Para aplaudir a passagem
Da poderosa Elizabeth.
Que será que trouxe esquisito
Dos mares de Trietzavan?
As janelas e portas escancaradas
Demonstram que certa foi
A sua chegada.
As vozes, as veias, as vísceras saltam.
Elizabeth a qualquer momento
Passa por aqui.
Que será que trouxe dos confins
De Margrev-Tzazt?
Aponta para as
Prováveis pegadas da excelsa
Senhora, mascate destes pastos,
O sol a pino.
Ah, a vinda de Elizabeth
Como tudo modifica e alegra!
Ah, a vinda do nada!
Joias baratas, tecidos coloridos,
Artefatos mágicos, invenções da moda,
Pérolas raras, feitiços e pragas,
Tudo o que nos esfola,
Marasmos e esmolas e molas,
Tudo o que as sinapses não captam!
Tudo! Tudo! Tudo agora!
Sempre estamos à espera de tudo -
Ela bem sabe. Do cancro à cor.
Elizabeth chegou! Elizabeth chegou!
Gritam todos! Gritam outros
Enfileirados, com olhos de ânsia e
Assombro. Que será que trouxe,
Dessa vez, a velha Elizabeth,
Das florestas violentas de Ardrákia?
As nuvens atestam a sua chegada.
As porcas gordas carimbam
A sua chegada!
A nossa fome de tudo jorra
A sua chegada.
Ah, velha traiçoeira Elizabeth!
Por que nos engana com os sonhos
Que já são nossos?
Por que nos massacra com
As nossas próprias esperanças?
O fel da felicidade fatalmente
Irá apalpar os amontoados de balaios
Cheios de cosmos e confusões.
Ah, velha e formidável Elizabeth,
Por que nos traz sempre
O nosso despreparo para a vida,
Entre os seus límpidos dentes?
A algaravia confirma
A sua chegada.
Que será que trouxe distinto
A grande Elizabeth
Dos ruínas de Alijazerbawdek?
Sim, Elizabeth chegou.
Os gritos tantos e a correria brusca
A sua presença constatam.
Que será que trouxe diferente
A magnânima dama
Dos desertos de Oliurkidum?
De fato, falas e feitos forjam
A chegada de Elizabeth.
Até os mortos põem-se em vigília
Para aplaudir a passagem
Da poderosa Elizabeth.
Que será que trouxe esquisito
Dos mares de Trietzavan?
As janelas e portas escancaradas
Demonstram que certa foi
A sua chegada.
As vozes, as veias, as vísceras saltam.
Elizabeth a qualquer momento
Passa por aqui.
Que será que trouxe dos confins
De Margrev-Tzazt?
Aponta para as
Prováveis pegadas da excelsa
Senhora, mascate destes pastos,
O sol a pino.
Ah, a vinda de Elizabeth
Como tudo modifica e alegra!
Ah, a vinda do nada!
Joias baratas, tecidos coloridos,
Artefatos mágicos, invenções da moda,
Pérolas raras, feitiços e pragas,
Tudo o que nos esfola,
Marasmos e esmolas e molas,
Tudo o que as sinapses não captam!
Tudo! Tudo! Tudo agora!
Sempre estamos à espera de tudo -
Ela bem sabe. Do cancro à cor.
Elizabeth chegou! Elizabeth chegou!
Gritam todos! Gritam outros
Enfileirados, com olhos de ânsia e
Assombro. Que será que trouxe,
Dessa vez, a velha Elizabeth,
Das florestas violentas de Ardrákia?
As nuvens atestam a sua chegada.
As porcas gordas carimbam
A sua chegada!
A nossa fome de tudo jorra
A sua chegada.
Ah, velha traiçoeira Elizabeth!
Por que nos engana com os sonhos
Que já são nossos?
Por que nos massacra com
As nossas próprias esperanças?
O fel da felicidade fatalmente
Irá apalpar os amontoados de balaios
Cheios de cosmos e confusões.
Ah, velha e formidável Elizabeth,
Por que nos traz sempre
O nosso despreparo para a vida,
Entre os seus límpidos dentes?