sexta-feira, 1 de abril de 2011

Adriano Nunes: "O amor é consumido inscrito"

"O amor é consumido inscrito" 




Uma rua após outra, a tua
Verve logo ali. No infinito,
O amor é consumido inscrito -
O cosmo deglutindo a lua.

De seguir em frente, desisto?
Volto à vida.  Tudo recua
Enquanto espero ver-te, crua
Imagem: mágica!  Não isto.

Que estranho estar assim aflito
Ao ler antigo verso escrito
Por mim. Algo se perpetua.

Talvez, eu não tivesse visto
Vasto vínculo - um imprevisto
No peito, o fulgor que pontua.







2 comentários:

Anônimo disse...

Lindos versos, Adriano!

Beijo.

Ana Tapadas disse...

Lindo.
O ritmo é excelente. O título diz tudo.
Beijo