Poético ar”
Chove. Tudo enquanto
Tudo, quase pranto.
Que rima à vez dar
Para recordar
Quando for manhã,
E a existência - vã -
Não mais for, pois, já
Em nós dois sóis há
Que brilhem demais?
Chove, além dos ais...
Entre o cais e o mar
Do que dá pra amar.
Chove? Madrugada
Para tudo ou nada.
Aqui, nunca está...
Por que agora está
Em minhas sinapses,
No correr do lápis,
No nó do sonhar,
Poético ar?
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