quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Adriano Nunes: "Tudo enquanto tudo"

"Tudo enquanto tudo"

Não há mais o eco.
Só há mesmo o oco.
Tudo, quase um troço.
Tudo, quase mofo.
Nada tido a sério.

Não há mais o elo.
Só há mesmo o osso.
Tudo, quase óbvio.
Tudo, quando novo.
Nada de mistérios.
Não há mais o belo?
Só há mesmo o olho.
Tudo, quando lógico.
Tudo, quando pouco.
Nada escapa ao verso.

Nenhum comentário: