quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Adriano Nunes: "Solto: por vezes, alço voo" - para Péricles Cavalcanti

"Solto: por vezes, alço voo" - para Péricles Cavalcanti

Entre um verso e outro, vou
Percebendo o quanto sou
Solto: por vezes, alço voo,
Invento um âmago novo.

Onde fica o fim do poço?
Por que as sereias não ouço?
Traços ou troços? Bem, roço o
Eco do amor, o arcabouço

De um cosmo e outro. Talvez,
Um pouco dos ais, de vez.
Mas com quanta lucidez,
Sou eu do encéfalo à tez?

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