quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Adriano Nunes: "Para o que se quer"

"Para o que se quer"


Depois do analgésico e
Do chá de cidreira,
De algumas promessas
A santas diversas,
Ao Olímpico e a Hera,
Às musas estéticas,
Depois de querer
Arrancar meu cérebro
E lançá-lo a Cérbero,
De sentir que certo
Nada dava, que
Mágica nem prece
Resolveram mesmo,
(Ou sob todo efeito?)
Passou a enxaqueca.
Que alegria intensa
Sinapses bem ter
Para o que se quer
Fazer, como um verso!

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