Nem Eros poderia
Mostrar, ao certo, o quanto
Nem a artimanha de
Verter o coração,
Esse bater estranho
No peito, quase nó
Na garganta do agora,
Na língua de grafite.
Somente da alegria
De um verso viria
O alento - Erato o disse:
"O amor é mesmo só,
Raro ramo de vida,
Rastro da amplidão quântica
Que se instalou no âmago
Das chances já perdidas."
E eu sou muito só
Também, e tudo acerta-me.
Dez para qualquer tempo,
E a contraprova dos
Noves de novo falha.
O amor é uma lágrima.
Amar é amar e
Ponto de exclamação!
Pois bem: conheço onde
O infinito se aloja.
Na tua atenta boca
Que me falta, na carne
Astuta que me espanta,
No fogo do teu nome,
Na palavra amor, claro,
Com todos os enganos.
E as armadilhas? Todas!
Pra os venenos que abriga
O amor não há antídotos.
Assim, por amor, trilho
Pelo atalho que dá
No vasto labirinto
De vontades que vale
A tarde que perpassa,
Algum prático norte
Que, logo, me recolhe.
Motivos pra medi-lo
Com conceitos ridículos.
Olhei e me recolhi no seu poema..Lindo...
ResponderExcluirCara Iatamyra,
ResponderExcluirMuito obrigado!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
O poema é excelente!
ResponderExcluir«Vital é o amor»
Beijo
Amada Ana,
ResponderExcluirSempre muito feliz eu fico quando você vem aqui!
beijos,
Adriano Nunes.
Amada Ana,
ResponderExcluirSempre muito feliz eu fico quando você vem aqui!
beijos,
Adriano Nunes.