quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Adriano Nunes: "Ante os sons do lar"

"Ante os sons do lar"

Do infinito, o sol
Observa o poeta:

Quem lerá a lida
Desse ser na Terra,


Que fará, de grande,

No último instante,
Quando ofusco os seus 

Sumos de sentidos,

Furtando-lhe as noites?
Vigora o silêncio
De grafite, entre
As gretas de luz...

A pino, periga
Sangrar, em calor,
O dia-metâmero,

Ante os sons do lar.

2 comentários:

  1. Olá, Adriano! Belo poema e belo blog! Meus parabéns!! ^^


    Adoraria que me seguisse e comentasse em meu blog! Aproveita pra me listar em seus blogs favoritos, pois já te listei!

    Comenta: www.riot-vicious.blogspot.com

    Conto com você!

    RIOT kisses,
    Mari.

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  2. Adriano, gosto tanto de ler poesia, quanto gosto de filosofia e sabes que este poema me lembra o Mito Da Caverna invertido... lá no infinito, onde as sombras se encontram r tudo imenso, o Sol, feito um guerreiro grego nos reflete do nada e seguimos...

    E sabemos que poema não se explica, por isso debruço nele e aqui minha existência.

    Beijos

    Carmen.

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