quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Adriano Nunes: "Em que o sonho se desconhece" - Para Antonio Cicero

"Em que o sonho se desconhece" - Para Antonio Cicero 


Vivo de alegrias se escrevo
E, de tédio, por ser eu mesmo.
Não sei mais o que ainda quero:
Propago em mim esse mistério.

Canto as horas e o mundo penso...
Que resta do raro momento
Em que o sonho se desconhece
Sonho e salta de vez à verve?

Por tudo, dai-me um outro verso,
Ó musas, dai-me o etéreo templo
Do que é eterno, o entendimento,
Por tudo, dai-me todo verso!

2 comentários:

Gabriel disse...

Belo poema, tens boas musas a te inspirar.

ADRIANO NUNES disse...

Gabriel,


obrigado!


Abraço,

Adriano Nunes