sexta-feira, 10 de junho de 2011

Adriano Nunes: "Visita íntima"

"Visita íntima"



Não posso proclamar mais nada.
Um dragão faminto abrigou-se
No labirinto 

Mais íntimo da minha alma.

Silêncio!

Agora, revirando tudo

Que penso,
O monstro 

Devora, à

Tez do tempo, a nítida nata


Do que se exala
Do âmago dos sons, dos signos,
Do que é preciso
Ser dito e...

Ao olvido devolve as palavras.



Um comentário:

Ana Tapadas disse...

Este é um poema invulgar!
Parabéns!
beijo